A escolha que fazemos para as pessoas que nos rodeiam tem uma componente um bocadinho semelhante à das convocatórias e escolhas que o seleccionador faz para a equipa que leva a um mundial.
Tendemos a escolher os que achamos melhores, mais válidos, mais capazes, seja porque lhes reconhecemos rasgos de brilhantismo individual ou porque sabem, de facto "trabalhar para a equipa"... Temos, inevitavelmente, problemas quando seleccionamos muita gente para jogar numa só posição e os jogadores que se vêem confrontados com a necessidade de adaptação a uma posição que não é originariamente a sua acabam, mais tarde ou mais cedo, por apresentar fragilidades.
Deixamos de fora jogadores excepcionais, mesmo com provas dadas, só porque não nos apetece aquela pessoa, e convocamos tipos ineptos, na pré-reforma e que há muito tempo não vão a jogo, nem nas suas próprias equipas, tudo por uma inexplicável empatia.
Com tudo isto vivo bem. Desde que se jogue para mundial. Desde que se esteja à altura. Não há nada pior que fazer convocatórias para mundial e acabar a ver jogar o Marinhense. No futebol e nas amizades. E nas segundas, também se perde tempo quando a equipa médica tem de passar grande parte do jogo em campo.
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Não podes estar mais certa nas tuas palavras.
Posted by Unknown | 7:38 da tarde
Posted by amarga | 9:58 da tarde