Mel Com Cicuta 

Without the aid of prejudice and custom I should not be able to find my way across the room.

 

William Hazlitt  
      

   

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Amor é fogo que arde sem se ver

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Não quero que percas o sono por minha causa.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Por não estarem distraídos

"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
Clarice Lispector

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Eu hoje acordei assim

Percebemos que andamos a trabalhar demais quando a coisa mais próxima da junção de dois seres em que estamos envolvidos, num longo espaço de tempo, é uma Fusão.

Conclusão da minha consultora da Clinique



TU fazes mal à minha pele.

Memo to myself - Na Elle deste mês

Os palhaços dormem no circo, não na nossa cama...

terça-feira, fevereiro 14, 2006

A razão do único sorriso deste dia chegou por Sms

"Eu sei que não é o nosso dia, mas para dizer que gostamos de alguém não há dia.(...)"

Hoje acordei assim

Hã...?

Estou surda dos nossos silêncios.

(1) My Funny Valentine

Conheceram-se há muito tempo. Ela a muitos passos de ser o que era hoje, ele já muito próximo do pouco que tem para dar ao mundo.
Durante anos seguiram caminhos distintos, vigiando-se de longe, aproximando-se quando a vida os empurrava um para cima do outro. Não sabiam que fugiam, nem queriam sequer fazê-lo. Desconheciam a razão dessa necessidade, a existir...
Sem que se tivessem sequer dado conta disso, fizeram caminhos tão paralelos, que estiveram, no mais das vezes, ao alcance de um estender da mão. Nunca o fizeram, pelo menos não ao mesmo tempo.
Viveram outros amores, outras pessoas, muitas...Encontraram-se no fim de dois caminhos. Ambos magoados e cínicos, trocaram o mau que tinham guardado dentro de cada um. Foi sempre tão tudo cru e sincero que, aos olhos dos outros, pareceu cruel...
Em poucos momentos foram felizes juntos, encontraram-se mais vezes no pior da vida de cada um, ou de ambos. Ela esteve sempre lá, ele, da sua maneira torta, foi estando umas vezes, outras não.
Ele diz que ela o conhece, admite-lhe, a espaços, curtos, a entrada num mundo que o resto do mundo não conhece. Não é melhor nem pior que este, é apenas o dele.
Ele odeia a vida que leva, ela não acredita nisso. Acha só que ele tem preguiça de ser feliz.

Clonix anyone?

Porque há dias em que dói existir.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Não é assim que são retratados os grandes amores da história?
Sendo vividos como cortinas da realidade e corroendo quem os sente a cada dia, mesmo quando se vivem outros amores mais pequeninos...

Ainda estou a aplaudir, em especial, este senhor...

A minha melhor noite de Jazz dos últimos anos foi proporcionada por estes senhores

No dia 1o de Fevereiro de 2006, no Grande auditório do CCB, em Lisboa, fez-se bom Jazz. Aliás, fez-se mesmo, extraordinário Jazz...
Brad Mehldau (Piano), Larry Grenadier (Contrabaixo) e Jeff Ballard(Bateria) mostraram, durante 3 horas de concerto, que o Jazz dito contemporâneo respira saúde.
Mostraram ainda, para surpresa de todos, que o "Black Hole Sun", dos Soundgarden, sempre foi um standard de Jazz, só que o mundo ainda não sabia disso.

Frase que podia perfeitamente ser mentira mas não é

Sim, algum trabalho...De anteontem para ontem deitei-me às três da tarde de hoje...

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

A entrar na trigésima hora de trabalho consecutiva

Já não há dias bons nem dias maus, só dias que não acabam.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Vizinhos novos

Descobri que um simpático grupo de músicos que conheço também aderiu à Blogosfera.
Um guitarrista com Idalécio por nome artístico, e um pianista que esteve presente em todas, mas mesmo todas as pautas da minha existência....
Sucesso para o novo albúm meninos!...Como sempre, estarei disponível para integrar o habitual corpo de baile...

terça-feira, fevereiro 07, 2006

BBbbrrrrrrrrrrrrr

Hoje acordei gelada de saudades...

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

(3) Há exactamente um ano, percebi como se sentiria o Calvin se alguma vez perdesse o Hobbes

(2) E às vezes também somos um bocadinho assim

(1) Há oito anos que somos assim

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GaleriaÁlvaro Roquette – Objectos de Arte
Rua do Monte Olivete, 34A e B,Lisboa
(Príncipe Real junto à Escola Politécnica)

de 10 de Fevereiro a 4 de MarçoSeg a Sex: 15H-19H; Sábado: 11H-13H


Porque é dos jovens artistas plásticos mais criativos e talentosos que conheço.
Porque é dono de um sentido estético e bom gosto com os quais me identifico.
Porque é verdadeiro na sua arte e na vida.
Porque é um dos meus melhores amigos e não imagino a minha vida sem o ter por perto.
Tudo boas razões para garantir que lá estarei e que quem mais for vai gostar do que há para ver.

Ironias

Reconheci, Identifiquei e encontrei tudo o que espero de um homem.
Nenhuma dessas coisas estava no homem que quero.