Nada contra aqueles que instrumentalizam coisas ou pessoas visando determinado objectivo. Afinal, a obstinação e a capacidade para planear, eficazmente, a médio ou longo prazo, são indícios claros de destreza de espírito e vontade férrea. Todavia, aquilo que distingue um diplomata de um bárbaro a quem se tenha dado uns cadernos militares é o facto de, no primeiro, o pudor actuar sempre sobre a estratégia (dissolvendo-a e mitigando os seus efeitos e consequências aos olhos mais sensíveis). O mundo admira os destemidos ou bravateiros por pouco mais de 15 minutos mas é capaz de respeitar (com temor distanciado) os ardilosos durante uma vida inteira.
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Mas infelizmente o que há mais hoje em dia, são bravateiros. Os diplomatas começam a escassear...
Beijinhos!
Posted by Anónimo | 11:29 da manhã