Às 15:30 saía de casa, munida de Visa, livro de cheques e cartões de débito, para encetar a árdua tarefa das compras de Natal.
Às 15:34 aproximava-me da entrada para o parque de estacionamento das Amoreiras, onde uma impressionante fila removeu qualquer mácula de espírito natalício desta alma atormentada.
Às 15:34 e alguns segundos invertia a marcha.
Pouco mais de uma hora passada estava a ser agredida por um vento musculado e árido, carregado de sal. E percebi que alguns de nós não estão preparados para as alegrias e nobres sentimentos natalícios. Não ainda.