Ontem à noite, no (enorme) sofá, à espera que chegasse o efeito da substância que (prometidamente) faria chegar o sono, despertei do estado semi-letárgico atraída por alguém que, na televisão, gritava o meu nome.
Foi este o meu primeiro contacto com a nova telenovela da TVI (eu pecadora, me confesso, mas foi só um bocadinho, e sempre posso alegar incapacidade acidental).
A Alexandra Lencastre um bocado badocha a fazer de sopeirinha dos subúrbios e a Dalila Carmo com ar de ter ido à maquina de lavar em programa de centrifugação longa (não que eu tenha como saber, porque lá em casa é a criadagem quam trata da logística).
A dada altura, num diálogo morno :
"Podemos deixar o passado, mas o passado não nos deixa."
Nunca vi tanta verdade concentrada em tão pouco talento.
Voltei a não dormir.
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