Desde muito cedo fui aprendendo que o critério essencial a ter em conta, na aferição dos nossos actos, é a eficácia. O canalha deve sempre desferir um golpe certeiro e apropriado a deixar o adversário no chão, com ferimento suficientemente grave para que este fique impedido de retaliar e parar a marcha, já em curso, para a produção do resultado pretendido pelo primeiro. Na maldade, a dissimulação é o caminho óptimo para a elevação e, sem elevação, um canalha não passa de um mero ladrão de galinhas. E um ladrão de galinhas nunca se senta à mesa com os senhores da casa.
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Posted by Ithaki | 5:22 da tarde
Posted by Klatuu o embuçado | 11:49 da tarde
No que fazia era exímio (requintes de malvadez e eficácia na sua estratégia bélica) e soube rodear-se (diz que Leonardo da Vinci foi um dos seus engenheiros de guerra) das pessoas certas para a concretização dos seus intentos.
Fez jus ao nome que ostentava, do tal outro que ainda admiro mais.
Pena que um César tivesse a sua própria agenda e o segundo fizesse a sua depender daquela de seu pai.
E sim, eficácia é a palavra.
Posted by António | 3:02 da tarde