Sol, e o começo daquele calor abrasador sem o qual não saberíamos reconhecer aquela cidade.
Voltar a Madrid 8 anos depois e encontrar tantos bocadinhos do que lá deixei (e intensificar a saudade que sinto, uma saudade que causa dor física, dos que me acompanharam há oito anos, e que hoje já quase não reconheço).
Rever o Prado, deixar-me incomodar pelos loucos de Goya e esmagar ante pela simplicidade do seu "The Dog", deixar-me ir sala a sala, ver e viver outros mundos.
No Rainha Sofia, olhar Picasso de perto e, pretensiosamente, eu bem sei, rever muitos dos meus despertares no caos doído da imensidão do "Guernica".
Museu de Arte Thyssen-Bornemisza e Mark Rothko "Verde sobre Morado" que não resisti a adquirir em versão de trazer por casa , Chaggal " El Gallo" e "La Virgen de la aldea" e a profunda comoção que senti ao ver de perto mais uma das bailarinas de Degas "bailarina basculando"...
Madrid é uma cidade de pessoas felizes e tinha saudades de me sentir rodeada de sorrisos que não necessariamente familiares.
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Posted by Elaine | 8:47 da tarde