Há dias em que acordamos com a nítida sensação de que o mundo não nos quer lá fora. Quando, ainda assim, decidimos enfrentá-lo e afrontá-lo arriscamo-nos a perceber porquê. Hoje é um desses dias. O mundo guardou todas as coisas boas que tinha para mim na prateleira de cima. Como se faz aos míudos pequenos com a caixa dos biscoitos que podem ver mas à qual não conseguem chegar. A menos que resolvam empilhar as cadeiras da cozinha e, de caminho, inevitavelmente rachar a cabeça.
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