Mel Com Cicuta 

Without the aid of prejudice and custom I should not be able to find my way across the room.

 

William Hazlitt  
      

   

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Post que pelo menos um dos leitores perceberá

Autora: Maria Alice Estrella (o google tem recursos infindos...)

A graça de algumas palavras só faz sentido quando acompanhada da originalidade, ou da citação devida, caso contrário perde-se na pequenez de se ter roubado pensamentos que não são nossos....

Até que enfim!
Primeiro objectivo conseguido. É que a autora do blogue lê as respostas aos seus textos e RESPONDE!
Apesar de ser convicção minha, que os fins não justificam os meios, penso que desta vez se justificava. Mas passemos a outro dos objectivos delineados.
Pela análise dos textos (ainda que breve e recente), pode-se configurar uma escrita com características boderline. As dúvidas, outras vezes as certezas absolutas, as alterações de humor (indo até ao depressivo), o esforço para entender a (com)vivência homem/mulher, a acuidade e assertividade, etc, são signos típicos desta escrita. Quando dizemos signos estamos a reportar-nos a S. Tomás de Aquino: ..é alguma coisa que está em vez de outra..., o que Saussure diz de outra forma: o signo linguístico une não só duas coisas em abstracto, mas faz a ligação entre o significante e o significado. Também Kaplan e Henry Ey, chamam a atenção para que ao estudar a leitura dos sintomas, o mesmo significante pode ter significados diferentes.
Quase somos levados a afirmar que se trata de uma escrita reactiva, pois parece-nos que a relação entre significante e significado é mais próxima, daí a sua tentativa em descrever a realidade. (Afinal as metáforas são apenas formas de dizer a realidade!). De tudo o que ficou dito, é bom que se realce que este post pretende ser apenas uma análise breve da escrita e obviamente nunca da personalidade de quem a escreve. De qualquer forma reportamo-nos a Pessoa:…” O poeta é um fingidor. Finge tão completamente…”
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