Não me viciam as substâncias, nenhuma delas, seja qual for o sabor ou efeito, mas viciam-me as pessoas... Não dependo de cigarros, de chocolates, de qualquer outro químico, mas dependo crua e profundamente das pessoas de quem não consigo evitar gostar...
Há amigos para todas as ocasiões, amigos de uma vida inteira, amigos para circunstâncias específicas, amigos com quem se partilha interesses específicos (diametralmente opostos como o jazz, a política, a arte, a literatura ou o futebol...) E há também aqueles que sempre estiveram ali, já nem sabemos porquê...
Há um ano que já não estás ali, e tenho saudades, daquelas que dão dor física... deve ser o que muitos descrevem como sintoma de privação... eras, é és ainda, porque não consigo acreditar que te foste, realmente, um amigo viciante...
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