Passei tempos infindos a lutar para me manter à tona, tentando evitar que me deixasses afundar, aprendendo a respirar e sobreviver de pequenos fôlegos.
Agora, que contemplo, sem esforço, a superfície, e nada me atrai para o fundo, tenho medo de já não saber respirar... Não vá o ar que nunca experimentei sem aflição fazer-me mal...
É este o bem que me fazes... Aprender a sobreviver em condições extremas e tornar-me perfeitamente incapaz de viver a normalidade dos seres.
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Posted by Álvaro Lins | 6:57 da tarde