Sempre se furtou ao inesperado. Elaborava planos, mitigava os adivinhados efeitos das contingências recorrendo a uma rígida estratégia de cobertura riscos. Fazia um uso espartano e controlado das emoções levianas ou descontroladas sem que isso significasse, contudo, uma real renúncia à impetuosidade. Até ter percebido que a serenidade não residia necessariamente no marasmo e que, à semelhança dos adolescentes demasiado protegidos pelos medos paternos, também as vidas correm o perigo de se tornar alvo de chacota se não se deixarem crescer.
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Eduardo |
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Ana Matos Pires |
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