Há poucos dias discutia com uma amiga a utilização pouco racional que os homens fazem das suas "armas nucleares" numa relação a dois.
O que a minha experiência (e obviamente o intercâmbio de conhecimentos efectuado com as mulheres que me rodeiam) me tem permitido perceber é que os homens atacam invariavelmente (e independentemente das características do alvo) com o mesmo tipo de abordagem.
Seja porque está em causa um enorme decote num vestido de costas nuas, ou porque encontraram a mulher que querem para mãe dos seus filhos, é notória a semelhança de percurso para atingir qualquer destes fins. Passa, essencialmente, por fazer a dita mulher sentir-se uma princesa no mundo de ambos, e, uma vez atingido um dos objectivos anteriores, reconduzi-la à dura realidade, fazendo notar que não passa de uma gata borralheira, com tendência a tranformar-se, quando muito, em abóbora...
Intriga-nos a todas esta necessidade de utilizar armas nucleares sem qualquer aviso prévio (em vez de, inteligentemente, como faria a Coreia do Norte, ir mostrando lentamente que as tem, até ter o inimigo rendido, ou apavorado), este transbordar desnecessário de charme (à galã de filme dos anos 50), e tudo isto, quando, inevitavelmente, a montanha vai parir um rato...
Não sejam tão líricos na abordagem, isso poupa ralações a ambas as partes. As mulheres, nos dias que correm, também já estão formatadas para viver bons momentos, sem que isso implique juras de amor eterno. Há mesmo, imagine-se, as que não acreditam em príncipes encantados...
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“…As mulheres, nos dias que correm, também já estão formatadas para viver bons momentos, sem que isso implique juras de amor eterno. Há mesmo, imagine-se, as que não acreditam em príncipes encantados...”
Um dos princípios que regem o funcionamento mental, é o princípio do prazer. A actividade psíquica no seu conjunto tem por objectivo evitar o desprazer e proporcionar o prazer. Daí na medida em que o desprazer está ligado ao aumento das quantidades de excitação e o prazer à sua redução, o princípio do prazer é um princípio ….económico.
Deveremos então contentar-nos com uma definição puramente económica, se o prazer e o desprazer são apenas a tradução qualitativa de modificações quantitativas?
Outro dado, que não deixa, aliás de estar relacionado com o anterior, diz respeito à relação entre prazer e constância. “Estando as mulheres formatadas…”, digamos que as pulsões, só procurariam satisfazer-se pelos caminhos mais curtos Fariam progressivamente a aprendizagem da realidade, que é a única que lhes permite atingir, através dos desvios e dos adiamentos necessários, a satisfação procurada. Neste contexto prazer seria igual a necessidade.
P.S. Só por mera informação. Com uma linha de fronteira muito ténue, existe outro “conceito” no nosso léxico ligado à misantropia. Anedonia.
Posted by Álvaro Lins | 1:47 da tarde
Caro Cubano:
Já há algum tempo que o senhor tem achado normal apropriar-se deste espaço pessoal para ir fazendo longos comentários que quando não são plágio dissecam os posts da autora do blog.
Devo dizer-lhe que esta sua postura é, no mínimo, inconveniente. Já não há paciência para os seus textos pseudo-intelectuolóides de análise psicológica barata.
Aliás, informo-o que os seus comments são chatos e desnecessários. Os textos da autora são bons o suficiente para não precisarem de mais N parágrafos a divagar sobre coisas que não lhe dizem, a si, respeito.
É como aquelas pessoas que ouvem uma anedota e que depois de se rirem se põem a explicar a piada. Não é preciso. Acredite.
Por isso, se gosta assim tanto de escrever, começe por investir mais no seu blog. Assim só o lê quem quer!
Cumprimentos.
Posted by Pedro Rapoula | 7:30 da tarde
Posted by Unknown | 12:39 da manhã